Desvio de septo
Diagnóstico, tratamento, cirurgia e muito mais!
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O desvio de septo é uma condição muito comum que acomete grande parte dos brasileiros. Em um estudo conduzido por especialistas, “concluiu-se que em um grupo de 534 pessoas, 322 apresentaram desvio de septo nasal”.
O septo nasal é uma pequena estrutura formada por osso e cartilagem que funciona como uma parede que separa as duas fossas nasais. A posição correta do septo nasal é bem ao centro do nariz, em linha reta. Quando o septo sofre desvios ou deformações, passa-se a ter a condição denominada desvio do septo nasal.
Há diversos graus do desvio de septo, portanto, podem ocorrer variações nos sintomas. Nesse sentido, alguns desvios de septo podem ser assintomáticos, enquanto outros podem ocasionar sérios prejuízos para a saúde e incômodos, comprometendo significativamente a qualidade de vida.
Os principais sintomas a serem observados que podem indicar desvio de septo são: dificuldade de respirar, sensação de nariz frequentemente entupido, sentir a necessidade de respirar pela boca, ronco, síndrome da apneia obstrutiva do sono (SAOS), crises recorrentes de sinusite, hemorragia nasal, dores de cabeça, dores na face, cansaço constante e redução no olfato.
São inúmeras as causas do desvio de septo. A condição pode ser congênita ou, ainda, manifestar-se durante a infância quando os ossos da face estão em desenvolvimento. Processos inflamatórios, infecciosos, alérgicos, acidentes ou cirurgias também podem provocar o surgimento do desvio de septo.
Caso você tenha notado algum desses sintomas ou tenha quaisquer suspeitas de que possa ter desvio de septo, é importante consultar um médico otorrinolaringologista, pois somente o profissional especialista devidamente habilitado pode te auxiliar em um diagnóstico preciso.
O diagnóstico baseia-se em uma boa anamnese (história do paciente e da patologia em questão), exame clínico, além de exames laboratoriais e de imagens que podem ser necessários como a endoscopia nasal com fibra óptica e a tomografia computadorizada das cavidades nasais.
Muito importante uma boa avaliação com especialista para afastar diagnósticos diferencias ou concomitantes ao desvio de septo, como pólipos, tumores e outros problemas na região.
Existe solução para diversos casos de desvios de septo! Procure um médico por menor que seja a suspeita. Manter uma boa qualidade de vida e cuidar da saúde são assuntos sérios e com os avanços da ciência é possível corrigir ou amenizar o problema de diversas formas.
Quando ocorre o deslocamento da estrutura ósseo cartilaginosa para um dos lados de forma a descentralizá-la;
Quando ocorre luxação da articulação condronomeriana;
Quando ocorre uma projeção osteocartilaginosa pontiaguda
Quando ocorre o deslocamento da estrutura osteocartilaginosa para ambos os lados apresentando crista e/ou esporão associados
O tratamento a ser indicado para cada caso depende do grau do desvio de septo, assim como do incômodo e comprometimento na qualidade de vida que provoca.
A cirurgia geralmente é indicada quando o paciente apresenta dificuldade para respirar e/ou tenha as funções nasais comprometidas, com impacto na qualidade respiratória e do sono. Essas intervenções cirúrgicas, quando bem indicadas, costumam resolver de maneira eficiente e definitiva a questão do desvio do septo nasal.O desvio de septo pode ocorrer em qualquer fase da vida, infância ou vida adulta.
As condutas são diferentes em cada etapa.
Fique atento para os sintomas que mencionamos e siga as seguintes recomendações:
Dependendo da gravidade do desvio de septo, a intervenção cirúrgica pode ser recomendada pelo médico.
A septoplastia é realizada corrigindo o desvio e reposicionando o septo da forma mais simétrica possível ao centro da cavidade nasal.
Embora tal procedimento seja em geral recomendado para maiores de 16 anos, uma vez que o crescimento do septo nasal já se completou na maioria das pessoas nesta idade, a cirurgia pode ser eventualmente necessária em pacientes mais jovens.
Após a cirurgia, o paciente costuma receber alta médica no mesmo dia ou no dia seguinte ao procedimento.
O pós operatório, com cuidados mais intensos e algumas restrições de atividade física e calor, dura em torno de 10 dias e as atividades habituais do paciente são retomadas gradualmente a partir disso.
Há outras intervenções cirúrgicas para a correção do desvio de septo, como a rinosseptoplastia, por exemplo.
Tal procedimento associa a septoplastia com a rinoplastia (correção estética do nariz) e pode ser feito em conjunto quando houver a necessidade. Ambas cirurgias podem ser feitas pelo médico otorrinolaringologista capacitado.
Independente do seu tratamento, é importante escolher com atenção o médico e a clínica que serão responsáveis em cuidar da sua saúde.
Portanto, procure por um especialista plenamente habilitado e que tenha condições de conduzir um atendimento empático e eficaz.
Pode afetar sim, uma vez que estreita a fossa nasal do lado do desvio, dificultando a ventilação da orelha média por este mesmo lado.
A manobra de Valsalva (equalização da pressão “dentro e fora” do ouvido, feita pelo nariz, pode ficar prejudicada nos casos de desvio de septo, afetando o ouvido.
Não! Embora tanto o desvio de septo quanto a rinite possam apresentar sintomas semelhantes como obstrução nasal crônica e suas consequências (alteração da qualidade de vida e do sono pela má respiração), sua origens e tratamentos são completamente diferentes.
Sim! Os graus de desvio do septo nasal são variados e o tratamento escolhido pelo médico, juntamente com o paciente, dependerá do grau de incômodo que aquele grau de desvio provoca na vida da pessoa em suas atividades habituais (trabalho, esportes, lazer, sono).
A presença de bruxismo é multifatorial e não está ligada diretamente ao desvio do septo nasal. Mas sabe-se que pessoas que respiram mal pelo nariz tendem a apresentar mais quadros de bruxismo.
Sou médica otorrinolaringologista geral e pediátrica, clínica e cirúrgica, com título de especialista em otorrinolaringologia pela ABORL-CCF desde 2005.
Também sou preceptora no Núcleo de Otorrinolaringologia de São Paulo (NOSP), auxiliando na formação clínica e cirúrgica de jovens médicos.
Tenho formação médica ampliada pela antroposofia e sou psicoterapeuta helper pela metodologia Pathwork® de autoconhecimento.
São práticas em que me baseio para atendimentos ainda mais humanizados, empáticos e individualizados para cada paciente que a mim chega.