Dessa forma compreendemos a nós mesmos além apenas dos aspectos físicos, tendo uma visão mais integrada. A Antroposofia entende o ser humano como uma unidade física, etérica, anímica e espiritual, e não como partes isoladas divididas entre aspectos psíquicos e aspectos físicos.
O que é a Antroposofia?
A palavra antroposofia vem do grego antigo e significa “estudo do homem” ou “conhecimento sobre o homem”.
Esta vertente da medicina foi desenvolvida inicialmente na Europa do século XX, pelo austríaco Rudolf Steiner, juntamente com a médica Ita Wegman. E foi a partir de encontros, conversas e estudos entre Steiner e Wegman que as bases para a medicina ampliada pela antroposofia foram desenvolvidas.
Como eu comento no início deste artigo, a medicina antroposófica compreende os indivíduos como constituídos a partir de 4 organizações, ou os chamados 4 corpos:
- Corpo Físico: construção corporal do ser humano, mensurável (analogia com o reino mineral). Elemento: terra.
- Corpo Etérico ou Vital: organização que coordena os fenômenos físicos (analogia com o reino vegetal). Elemento: água.
- Corpo Astral ou Anímico: organização que usa dos fenômenos físico-etéricos para possibilitar o surgimento da consciência, das emoções (analogia com o reino animal). Elemento: ar.
- Organização do Eu ou Espiritual: construção individualizada e única para cada pessoa, organização que nos torna humanos. Elemento: fogo.
O médico com formação ampliada pela antroposofia acompanha o paciente no decorrer da sua vida, através de uma linha biográfica que deve ser cuidada em sua totalidade. Desde a concepção até o momento em que o paciente chega ao consultório. E dali em diante!
O que a medicina ampliada pela antroposofia trata?
A medicina ampliada pela antroposofia aborda as doenças como desequilíbrios entre os 4 corpos. A intenção é harmonizar e equilibrar as funções destes corpos entre si para que a saúde e o bem estar se restabeleçam. Qualquer especialidade dentro da medicina pode ser abordada pela visão da antroposofia.
Por exemplo, o médico otorrinolaringologista tem uma especialização para tratar as regiões dos ouvidos, nariz e garganta, laringe. E ele pode se apoiar nos conhecimento da medicina ampliada pela antroposofia para tratar os distúrbios otorrinolaringológicos, tentando reequilibrar as funções destes órgãos naquele indivíduo especificamente.
Nesse sentido, ele irá buscar não apenas tratar uma patologia que acomete seu paciente, mas também buscar a origem dessa questão, além das possíveis causas físicas. E para isso ele precisa conhecer o paciente de forma global: a forma como ele vive sua vida, suas crenças, seu estado de saúde mental, emocional e físico.
As doenças respiratórias e a Antroposofia
Vamos pensar em infecções de repetição das vias aéreas em crianças, por exemplo. Ou em processos alérgico-inflamatórios da mucosa nasossinusal. Ou ainda em adultos “sufocados” pelo desvio do septo e aumento dos cornetos nasais!
Buscar formas de compreender o porquê dessa recorrência ou desse “sufocamento”. Ou seja: trabalhar na raiz do problema e formas de prevenção é essencial para a harmonia e bem estar destes indivíduos.
Entender como é o meio em que esse indivíduo vive, quais são seus hábitos, o seu histórico médico e as suas experiências com o mundo, podem ser um importante caminho no processo de cura.
Mas não só isso, porque ter saúde é muito mais do que a ausência de doenças. Ter saúde é se sentir bem na sua rotina, com suas emoções, sua saúde mental, seus relacionamentos e, principalmente, a sua percepção sobre a sua qualidade de vida!
E se você gostou deste artigo e quer entender melhor de que forma a medicina antroposófica pode melhorar a sua saúde e contribuir para a sua vida e da sua família, o link para agendar uma consulta comigo está logo abaixo!