A cirurgia do ronco é uma das opções para quem tem alguma obstrução das vias respiratórias altas, sejam nas fossas nasais e paranasais ou na orofaringe. Em geral, o médico otorrinolaringologista indica a opção cirúrgica quando o paciente tem alguma obstrução mecânica quanto ao fluxo respiratório.
E existem diversas opções de cirurgias e tudo depende de cada caso. Neste artigo eu explico algumas das principais opções e quando podemos indicada-las! Continue esta leitura para descobrir.
Cirurgia do ronco: quando é indicada?
O ronco é uma condição, infelizmente, muito comum, que pode acontecer devido a uma obstrução ou estreitamento das vias aéreas. A vibração ou turbilhonamento do ar “forçando” a passagem pela via aérea produz o ronco.
Mas nem todo caso tem indicação cirúrgica. Isso porque, outros fatores também podem causá-lo, como:
- Obesidade
- Alterações ou deformidades orofaciais
- Consumo de medicamentos como relaxantes musculares ou antidepressivos
- Uso excessivo de álcool
Então, em primeiro lugar, o seu otorrinolaringologista irá avaliar a causa do seu ronco e o impacto que ele causa na sua vida. Se realmente houver alguma obstrução mecânica à passagem do ar, ele poderá indicar a cirurgia.
Quais os tipos opções cirúrgicas?
Como já foi dito, depende da causa do ronco. Aqui falarei sobre as mais frequentemente indicadas.
A uvulopalatofaringoplastia é uma das cirurgias mais conhecidas para tratar o ronco e também alguns casos específicos de apnéia do sono (SAOS). Ela consiste na retirada do excesso de tecido entre a úvula e o palato mole e no reposicionamento dos músculos da faringe.
Já a faringoplastia lateral também pode ser usada, tanto no tratamento do ronco quanto da apnéia, em alguns casos. Com ela, o médico consegue melhorar a flacidez dos músculos da faringe para garantir a passagem maior para o ar e sem tanta vibração.
A cirurgia para removermos as amígdalas, caso estejam aumentadas, também pode ser uma opção. Ainda, podemos resolver as obstruções nasais através de cirurgias, sendo a septoplastia e a turbinoplastia ou turbinectomia (cirurgia para diminuir os cornetos nasais) as mais comuns.
Outra opção é a de removermos a adenóide, popularmente conhecida como “carne esponjosa“, a qual é bem mais comum em crianças. Na cirurgia de adenoidectomia, a adenoide é retirada, desobstruindo a passagem de ar.
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Como é o pós-operatório?
Todas as opções cirúrgicas que citei neste artigo são realizadas via oral ou nasal. E devem obrigatoriamente ser realizadas por um médico capacitado, especializado e em ambiente hospitalar.
Nesse sentido, pós-operatório recente, a oriento a manter uma dieta pastosa e fria, principalmente nos casos em que a cirurgia foi feita na região da orofaringe. Além disso, como após qualquer procedimento cirúrgico, indico que o paciente mantenha o repouso na primeira semana e evite esforços físicos ou ambientes muito quentes.
Por fim, gostaria de salientar que, diferente do que muitas pessoas pensam, roncar não é normal e pode ser um sinal de que há algum problema no seu organismo. Acrescento ainda que roncos com apnéias podem prejudicar a qualidade da oxigenação dos seus tecidos. Isso inclui os músculos e o cérebro, diminuindo o seu rendimento tanto físico quanto mental, além de importante desgaste emocional.
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