Se você não tem rinite, provavelmente conhece alguém que tem!

Rinite é a irritação da mucosa nasal, aguda ou crônica! Uma condição extremamente comum que atinge cerca de 20% da população adulta e 30% da população pediátrica em todo o mundo, causando muito desconforto.

Provocada principalmente por agentes irritativos da mucosa nasossinusal, a rinite é caracterizada pela obstrução (entupimento) das vias nasais, espirros constantes, coriza e coceira, que podem acontecer na garganta, olhos e nariz.
Esses sintomas costumam ser desencadeados pela presença de agentes irritativos e/ou alérgenos diversos, como:

– Poeira;
– Pólen;
– Perfumes;
– Fumaça;
– Pelos de animais;
– Alguns alimentos;
– Picadas de insetos;
– Mofo
– Vírus, bactérias
– Entre outros.

Um dos principais inimigos de quem sofre com rinite é a poeira domiciliar, pois ela é composta de inúmeros agentes alérgenos, como fungos, bactérias, ácaros e outros microrganismos. Por esse motivo que as pessoas que têm rinite costumam apresentar crises em ambientes sujos ou que permaneceram fechados por muito tempo.

Em geral, quanto maior o contato e tempo de exposição, mais intensos serão os sintomas apresentados. E nos casos onde a exposição é contínua, a rinite alérgica e / ou a irritativa também podem acabar desencadeando outros problemas de saúde, como sinusites, otites, respiração oral e até mesmo o ronco.

O tratamento da Rinite

Limpeza do ambiente

O tratamento da rinite começa ainda em casa. O primeiro passo é higienizar os espaços para se livrar do principal agente alérgeno: a poeira doméstica. Evitar o contato com a substância que dá início às crises é a melhor forma de prevenir! Dessa forma, é muito importante que o paciente observe o que está desencadeando os sintomas! Isso fará diferença também nas possibilidades de tratamentos.

Leia também: Amigdalite de repetição. Quando buscar ajuda?

Nos locais onde o paciente dorme, é imprescindível manter a limpeza das superfícies para evitar o acúmulo de sujeira, mesmo as mais microscópicas. Evite a utilização de tapetes, cortinas, almofadas e carpetes, pois esses materiais tendem a reter ácaros e estimular crises constantes. No restante das superfícies, mantenha a limpeza com um pano limpo e úmido.
A boa ventilação também é primordial, pois a circulação constante do ar ajuda a remover os microrganismos e resíduos que causam as reações. Também mantenha distância dos produtos que podem causar irritação da mucosa nasal, como os produtos de limpeza, fumaça de cigarro, tintas, perfumes, odorizadores de ambiente, incensos e outros.

Medicamentos

Embora a limpeza dos ambientes ajude a minimizar as crises, em muitos casos o paciente precisa complementar este cuidado ambiental com algum medicamento.
Sendo assim, é muito importante buscar a ajuda de um otorrinolaringologista de confiança para avaliar o quadro e prescrever o tratamento medicamentoso mais adequado para a sua rinite.

Atualmente, são muito utilizados os medicamentos estabilizadores de membrana, anti-histamínicos e corticosteroides. Tudo vai depender da condição do paciente e da avaliação do médico responsável, pois cada um desses medicamentos atua de uma forma distinta e, naturalmente, possui seus efeitos colaterais também. A automedicação é uma prática perigosa e não recomendada.

Vacinas

As vacinas antialérgicas são excelentes opções quando bem indicadas! Não é todo quadro de rinite que tem indicação de tratamento com vacina! Mas, quando a indicação é correta e específica, as vacinas podem ajudar a reduzir a sensibilidade do paciente aos agentes alérgenos que causam as crises de rinite, diminuindo significativamente a resposta alérgica!

É, em essência, o único tratamento que de fato trata a causa da rinite alérgica, e não apenas os sintomas!

Em todo caso, qualquer tratamento deve ser prescrito por um médico especialista, de forma a garantir a sua segurança e efetividade.