O ronco pode ser causado por diversos fatores,  desde obstruções nasais até infecções não tratadas e sobrepeso. Logo, o primeiro passo para tratar este problema é descobrir as possíveis causas e trabalhar os agentes causadores. 

Em alguns casos, algumas mudanças simples na rotina já podem fazer uma grande diferença. Elas ajudam a diminuir o ronco e melhorar a qualidade do sono. Um bom exemplo é dormir de lado (ao invés de dormir com a barriga para cima) ou ainda erguer um pouco a cabeceira da cama.  Já em casos em que o ronco é causado por alguma patologia, onde ocorre uma obstrução da via aérea, tratamentos medicamentosos – ou até mesmo cirúrgicos – são considerados. 

ronco

Quais são as principais causas do ronco?s

O ronco acontece quando há uma vibração nos tecidos da faringe, os quais se encontram em estado de relaxamento excessivo. Além disso, o ronco pode acontecer no nariz quando há um turbilhonamento do ar causado por alguma obstrução. 

Ou seja, o ronco em si não é uma doença mas sim, um sintoma. E ele pode aparecer por diversos motivos como:

  • Obstrução nasal (desvio de septo, aumento de adenóide); 
  • Aumento dos cornetos nasais por rinites não tratadas; 
  • Amígdalas e/ou úvula aumentadas;
  • Obesidade;
  • Flacidez muscular excessiva;
  • Outros. 

Porém, o mais preocupante quanto ao ronco é quando ele está associado à apneia. Este problema que causa a obstrução total da respiração durante o sono, levando a paradas respiratórias superiores a 10 segundos em adultos e de 2 a 3 segundos em crianças. Além de diminuir a qualidade do sono e fazer com que você se sinta mais fatigado ao longo do dia, a apnéia é um fator de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. 

Quais os tratamentos para o ronco?

Depende da causa do ronco. Precisamos, antes de tudo, em uma consulta médica completa, avaliarmos este paciente e identificarmos as causas do ronco e/ou apnéia. Geralmente o ronco é multifatorial, ou seja, tem mais de uma causa. 

O primeiro passo é o exame físico otorrinolaringológico detalhado. Nele o médico irá verificar a saúde dos tecidos, órgãos e estruturas da região da boca e nariz, postura e hábitos de vida. Ainda, o médico também poderá solicitar exames complementares como nasofibrolaringoscopia, prova de função pulmonar, tomografia e polissonografia. 

E com a história clínica do paciente e exames em mãos, o médico otorrinolaringologista poderá identificar a causa do ronco e estipular os tratamentos mais adequados para cada indivíduo   

Listo abaixo algumas das opções cirúrgicas, quando está for uma das opções:

  • Uvulopalatofaringoplastia: indicada em alguns casos de apnéia, o procedimento consiste na retirada do excesso de tecido entre a úvula e o palato mole e reposicionamento de músculos da faringe.

 

  • Faringoplastia lateral: indicada quando a causa do ronco é o excesso de flacidez dos músculos da faringe, os quais obstruem a passagem de ar, além de vibrarem durante o sono, produzindo o ronco. 

 

  • Remoção de amígdalas: quando uma das causas do ronco são as amígdalas aumentadas, podendo coexistir a presença de infecções de repetição. A retirada dessas estruturas, além de resolver as infecções, pode melhorar o ronco/apnéia. 

 

  • Septoplastia: em caso de obstrução nasal causada pelo desvio de septo, este procedimento corrige o problema e melhora o fluxo de oxigênio pelas narinas. 

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Alternativas não cirúrgicas para dormir melhor

Uma outra questão é quando o ronco é causado por alguns hábitos que podemos ter ou outros fatores. 

Eles podem ser: o excesso de peso, alguns tipos de medicamentos, consumo de álcool e tabagismo podem fazer com que você ronque mais durante o sono. 

Por fim, para dormir melhor e sem roncos, uma revisão no seu estilo de vida, hábitos, bem como evitar dormir de barriga para cima, como já dito, podem ser boas estratégias para você já adotar. 

A sua saúde precisa receber cuidados integrais, por isso é muito importante que você não ignore sintomas como o ronco. 

 

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